É BOM VIVER!

Não sei porque vivo! Não sei porque estamos no mundo! Viver é complicado; independente da crença de cada um, que pode variar muito, só do que podemos ter certeza é que viemos de nossas mães e vamos para um túmulo; isto é comum para todo mundo!
Viver pode ser complicado, mas se estou escrevendo isto, e você está lendo isto, é porque estamos vivos, então a única coisa que podemos fazer é viver da melhor maneira possível! E depois de muito tempo analisando minha vida e a vida de outras pessoas, cheguei a conclusão que viver pode ser muito divertido, e a felicidade é possível.
Ter uma vida boa e feliz é simplesmente uma questão de escolha. Podemos escolher sermos felizes ou não. O que atrapalha é a nossa eterna insatisfação e nossa eterna busca por coisas que muitas vezes são inúteis. Nossa busca por futilidades, por castelos de areia, por sonhos frágeis e inconstantes. Nossa ambição por conseguir coisas que vão além de nossa capacidade gera aquela insatisfação que nos deixa tristes e nos faz pensar que somos infelizes!
Realmente, viver é complicado, e aprendemos desde cedo que precisamos nos sacrificar a vida toda para termos as coisas que não precisamos, e que a solidão e a falta de amor são os preços que pagamos pelo sucesso!
Espero que este blog ajude você, que está me lendo agora, a repensar sua vida e descobrir como conseguir o sucesso que você tanto quer sem ter que pagar o preço exorbitante de solidão e infelicidade! Se eu conseguir isto, então eu terei tido sucesso na única ambição que governa minha vida: ensinar às pessoas que VIVER NÃO É PERIGOSO, NEM COMPLICADO!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

OPINIÃO


Dizem que opinião é que nem... nariz: cada um tem o seu. E que se conselho fosse bom, ninguém dava de graça. Menos os coaches, cujo maior feito foi aprender a cobrar muito caro para dar conselhos que muitas vezes ninguém pediu!
De fato, cada um tem sua opinião, e é uma tendência das pessoas recusarem a opinião de outros, geralmente dizendo que, se aceitarem o ponto de vista alheio, estariam se anulando e obedecendo o que a outra pessoa diz. E por isto também não aceitam conselhos.
Quando estamos para tomar alguma decisão, ou fazer alguma coisa que pode ter consequências sérias em nossas vidas, como fazer uma tatuagem, fazer uma cirurgia, comprar uma casa ou abrir uma empresa, várias coisas podem acontecer. Às vezes não sabemos se tal decisão será boa ou não, e sempre há a possibilidade de algo dar errado. Muitas coisas podem não sair como planejamos. Então, se alguém nos dá um conselho, ela está dividindo com a gente sua experiência, o que aprendeu no passado, principalmente com seus próprios erros, e aí somos informados de uma das possíveis consequências daquilo que queremos fazer. Neste momento temos duas opções: aceitamos o conselho e temos uma variável a menos para nos preocupar, ou ignoramos o que a pessoa disse, e teimamos em seguir em frente, correndo o risco.
Pessoalmente, acho que, quanto mais conselhos de pessoas diferentes eu receber, menores serão as possibilidades de algo ruim acontecer. Quer um exemplo? Aquela garota famosa que teimou em colocar silicone nos seios em uma quantidade exagerada, mesmo com todo mundo ao seu redor, médicos, familiares, amigos, dizendo que ela não deveria, que era arriscado e perigoso. O que ela fez? Mandou colocar o silicone assim mesmo, dizendo que sabia o que estava fazendo e que as pessoas estavam com inveja, ou que não queriam a felicidade dela. Quem assistiu o drama dela na TV viu o que aconteceu: problemas de saúde e um tratamento difícil. Se tivesse ouvido os conselhos das pessoas, teria evitado muito sofrimento!
E quando temos um ponto de vista, uma opinião formada sobre alguma coisa, geralmente não aceitamos opinião contrária. Seja nosso time, ou nossa religião, ou nosso partido político, ou nossa ideologia, não permitimos que outra pessoa nos diga que estamos errados. Parece que, se aceitarmos a opinião diferente, estaremos dizendo não às nossas convicções, e seremos tolos, “maria-vai-com-as-outras”, e que somos espertos ou inteligentes ao mantermos nossas convicções.
Ora, ouvir a opinião de alguém não significa que estamos errados, ou que nossa opinião não vale; ouvir outro ponto de vista é uma forma educada de dizer: “não concordo com nada que você disse, mas somos amigos/colegas e respeito seu ponto de vista!” Porque não há nada errado em aceitar ou ouvir uma opinião contrária à sua; é apenas uma questão de respeitar a outra pessoa e reconhecer que você não possui a verdade absoluta do universo.
Muitas pessoas têm esta mania de recusarem-se a ouvir os argumentos do outro, muitas vezes gerando discussões que podem acabar mal. Se eu acho que é A e você crê que é B, vamos ficar a vida toda discutindo, eu dizendo que A é excelente e B é ruim, e você dizendo que B é a única possibilidade e que A não deveria sequer ser cogitada. Mas os DOIS lados têm seus pontos positivos e negativos, e se conversarmos e analisarmos as duas opções, poderemos pegar os aspectos positivos de ambas as opiniões, tirar os aspectos negativos, e criar uma terceira opção, C. E de repente encontramos alguém que acha que é D, conversamos com esta pessoa e criamos a alternativa E, que será muito melhor que as anteriores, porque será uma soma dos aspectos positivos delas.
Ah, mas isto significa que estaremos sempre mudando de ideia e jamais teremos um consenso, voltando à estaca zero!”. Não necessariamente! Porque as pessoas são diferentes, e A pode servir para algumas pessoas e não para outras, já outras se identificam mais com B, e outras com C. O importante é conversarmos, dialogarmos, negociarmos e respeitarmos uns aos outros. Vamos entender que algumas crenças ou ideologias servem para alguns aspectos da vida, enquanto outras vão servir para aspectos diversos. Não deve existir uma única regra para medir o mundo, porque o mundo é composto de inúmeras coisas diferentes, até opostas. Uma única “lei” não vai conseguir lidar com TODAS as diversas facetas do mundo. A não ser que um grupo queira eliminar totalmente seu “antagonista”. Isso já foi tentado no passado, e é conhecido pelo nome de “genocídio”!

Jesus não apenas criticou os ambulantes que usavam o templo em Jerusalém para arrancar dinheiro das pessoas, dizendo que a casa de Deus não era lugar para negociatas e comércio, como destruiu suas tendas. No entanto, ele não proibiu que seus discípulos pagassem tributo ao imperador romano, dizendo que as leis dos homens deveriam ser respeitadas. Ele sabia que, na casa de Deus, valem as leis de Deus; nos domínios dos homens, as leis dos homens. E sabemos que ele não era contra as leis dos homens, porque as respeitava e não permitia que seus discípulos as quebrassem. Alguns podem até dizer que as leis de Deus são mais importantes, mas Jesus conciliava os dois mundos. Ele nos mostrou que é possível conciliarmos pontos de vista diferentes, e pessoalmente acho que foi uma das maiores lições que ele passou (dar a outra face e perdoar quem nos agride, e caminhar nas sandálias de alguém – procurar entender outra pessoa e compreender o que ela sente – são as outras duas mensagens dele que mais marcaram minha vida).
Eu poderia citar muitos outros exemplos sobre respeitar a opinião alheia e aceitar conselhos de outras pessoas, mas isto pode ficar para outros artigos. Creio que cada um que estiver lendo isto conhece casos que podem corroborar o que digo aqui, ou não. Não pretendo me estender muito em cada assunto, uma vez que este site é para informar e ajudar as pessoas a encontrarem seu caminho, não para debater e causar polêmica.
Meu objetivo não é, de forma alguma, fazer as pessoas aceitarem meus pontos de vista ou obedecerem o que eu digo, por que se há uma coisa que aprendi na vida é que você nunca convence ninguém a nada. Só o que você pode fazer é dar sua opinião e conselhos, e a pessoa deve decidir se os aceita ou não. E aceitar não significa admitir que se está errado; pelo contrário, aceitar conselhos e opiniões diferentes apenas soma novos valores ao que já acreditamos, nos tornando melhores.
Eu não sigo nenhuma religião, nem tenho uma ideologia política, nem torço para algum time de futebol. Acredito em Deus e coloco minha vida nas mãos dele, acho que o papel dos governantes é cuidar das pessoas para que estas possam viver dignamente e em paz, mediar os diversos interesses de muitas grupos convivendo em uma mesma sociedade, e acho que esportes são importantes para aperfeiçoar nossos corpos e mentes, independente de qual esporte você pratica. E se você não pratica esporte algum, e gosta só de assistir, também está bem. Você é a única pessoa que sabe da sua vida, e apenas Deus e sua consciência podem julgar se você está certo ou não. Este não é meu papel. Minha missão, a que escolhi para mim, é ajudar você, e qualquer pessoa, a se encontrar, a repensar suas escolhas e decisões, e a entender que o que realmente importa é viver com alegria e felicidade, não importando se você é católico, evangélico ou judeu, se é de esquerda, de direita ou anarquista, e se é corintiano, palmeirense ou atleticano. Se é negro, branco, índio ou asiático, hetero ou homossexual, homem ou mulher, milionário ou mendigo, criança ou adulto. Viver feliz é o que importa, por que a única certeza que temos é que vamos morrer um dia, e não levaremos nada conosco. Esta é a minha opinião; sinta-se livre para discordar. Escreva, comente, brigue, me xingue. Mas por favor, procure ser educado; pode ter crianças lendo!